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DEPOIMENTO
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Trump recebe presidente da Ucrânia e líderes europeus para discutir fim da guerra
As divergências eram claras, mas Volodymyr Zelensky e a tropa de choque de sete líderes europeus que o acompanhou a Washington conseguiram a proeza de não irritar ou confrontar o anfitrião.
À medida que apresentavam suas demandas, entoavam o coro da gratidão.
Em apenas quatro minutos, o presidente da Ucrânia agradeceu 11 vezes a Donald Trump: a palavrinha mágica precedia cada uma de suas declarações em público.
Desta forma, expressando deferência, obtiveram do presidente americano garantias, pelo menos na palavra, de segurança e proteção dos EUA para a Ucrânia e, consequentemente para a Europa, depois que um acordo de paz com a Rússia for alcançado.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Não ficou claro os termos em que a segurança se concretizará — na forma de forças de paz, de apoio militar ou de inteligência — mas aos líderes europeus restava acreditar.
“Nós vamos ajudá-los.
Daremos a eles proteção e segurança.
Estaremos envolvidos”, repetia Trump, sobre os planos de defesa ao país invadido. Os europeus pressionam por um cessar-fogo antes de qualquer negociação de paz, mas Trump aparenta ter muita pressa para encerrar a guerra.
Convencido por Vladimir Putin, o presidente americano quer queimar etapas e assinar rapidamente um armistício, ainda que seja precedido de ataques da Rússia, como os que vêm ocorrendo nas últimas semanas.
Zelensky e seu grupo de apoio levaram a reunião para um terreno seguro, expressando sintonia e preparo para enfrentar um presidente que não lida bem com o embate.
As linhas vermelhas — como a cessão de territórios ucranianos à Rússia e a desconfiança sobre as intenções de Putin — pairavam no ar, mas todos pareciam seguir com disciplina as regras do jogo de Trump.
Presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conversam diante de um mapa da Ucrânia com regiões ocupadas pela Rússia marcadas por cor diferente, em 18 de agosto de 2025. Divulgação/ Casa Branca Ao final, embora sem acordo, o presidente da Ucrânia definiu o encontro como o melhor de todos.
Não houve brigas ou interrupções abruptas, como em fevereiro passado — o que, por si só, é um avanço.
Trump correu ao telefone para alinhavar com Putin um encontro com Zelensky e cravar seu nome como pacificador nos livros de História.
Ainda há um longo caminho para dirimir diferenças irreconciliáveis e obter uma paz, mesmo que forçada, como advoga o presidente americano.
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