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Zelensky agradece 8 vezes em 1 minuto durante encontro com Trump na Casa Branca
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, recuava 2,08% nesta terça-feira (19), aos 134.463 pontos por volta das 12h50.
O dólar avançava 0,77%, cotado a R$ 5,4765. O mercado observa com atenção a decisão do ministro do STF, Flávio Dino, que proibiu restrições “decorrentes de atos unilaterais estrangeiros” por parte de empresas ou instituições que atuam no Brasil. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Dino destacou ainda que bloqueio de ativos, cancelamento de contratos ou outras medidas “dependem de autorização expressa” do STF.
Para os investidores, a decisão pode suspender os efeitos da Lei Magnitsky, imposta pelas autoridades dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes. Pedro Moreira, sócio da One Investimentos, explica que, diante do impasse entre o Brasil e os EUA, investidores estão se "protegendo" e movendo os recursos do setor bancário para o dólar.
"A valorização do dólar, que já subiu 0,60% hoje, e também subiu ontem, reflete essa postura de precaução.
Os investidores tendem a buscar refúgio em ativos considerados mais seguros, como o dólar e o ouro." ▶️ Com a percepção de maior risco, o dólar subia e as ações dos principais bancos brasileiros recuavam em conjunto, pressionando o Ibovespa. Confira as quedas: Banco do Brasil (BBAS3): -3,84% Bradesco (BBDC4): -2,87%; BTG (BPAC11): -2,71% Itaú (ITUB4): -2,46% Santander (SANB11): -3,37% 🔎 Quando as ações dos bancos caem juntas, o Ibovespa costuma cair também.
Isso acontece porque o setor financeiro tem muito peso no índice e está entre os mais negociados da bolsa. ▶️ Os investidores também analisam os primeiros resultados da reunião do presidente dos EUA, Donald Trump, com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, e aliados europeus, na Casa Branca. Trump afirmou estar preparando um encontro trilateral com Zelensky e Vladimir Putin, em data e local ainda indefinidos.
Enquanto o americano demonstrou otimismo sobre o fim da guerra na Ucrânia, Zelensky e os líderes europeus pediram garantias firmes de que a Rússia não volte a invadir o país no futuro. Nesta terça, a Rússia sinalizou pela primeira vez que pode aceitar um encontro com Zelensky.
O chanceler Sergei Lavrov afirmou nesta manhã que “a Rússia não rejeita nenhum formato para discutir o processo de paz na Ucrânia”. ▶️ Ainda com os EUA no foco, os investidores acompanham o discurso de Michelle W.
Bowman, integrante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), que comentará as projeções do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, para a economia do país. Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair 💲Dólar a Acumulado da semana:+0,68%; Acumulado do mês: -2,96%; Acumulado do ano: -12,05%. 📈Ibovespa Acumulado da semana: +0,72%; Acumulado do mês: +3,19%; Acumulado do ano: +14,17%. STF impede restrições estrangeiras Sem citar a Lei Magnitsky, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino proibiu na segunda-feira (18) restrições "decorrentes de atos unilaterais estrangeiros" por parte de empresas ou outros órgãos que operam no Brasil. A determinação consta de uma ação movida pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) contra ações judiciais movidas por municípios brasileiros na Inglaterra. O ministro, entretanto, estabeleceu que esse impedimento vale, também, para "leis estrangeiras, atos administrativos, ordens executivas e diplomas similares." A Magnitsky é uma lei dos Estados Unidos que permite punir financeiramente cidadãos estrangeiros.
Ela permite, por exemplo, impedir que uma pessoa tenha cartão de crédito de grandes bandeiras que operam nos Estados Unidos ou que contrate serviços de empresas que atuem no país. Seu uso contra o ministro Alexandre de Moraes foi imposto no dia 30 de julho por um ato administrativo do Departamento do Tesouro dos EUA com base numa ordem executiva de 2017 de Trump. Na decisão desta segunda, Dino afirmou ainda que qualquer bloqueio de ativos, cancelamento de contratos ou outras operações "dependem de expressa autorização" do STF. Trump se encontra com Zelensky Na segunda-feira (18), Donald Trump recebeu em Washington o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky — que foi acompanhado por sete líderes europeus. Em entrevista a jornalistas após o encontro, Trump firmou que acredita que um acordo para o final da guerra entre a Ucrânia e a Rússia pode sair ainda nesta segunda-feira (18), destacando que busca "o quanto antes" uma reunião trilateral com os líderes russo e ucraniano para alinhar os termos de um acordo.
"Tivemos um dia de muito sucesso até o momento", afirmou Trump no início da reunião com os líderes europeus e Zelensky, sem dar mais detalhes.
A reunião com Zelensky aconteceu apenas dois dias após o norte-americano se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca.
Naquele momento, Trump também declarou ter visto “grande progresso” em direção ao fim da guerra. A reunião foi vista pelo mercado como um grande teste para medir até onde Trump está disposto a pressionar Zelensky e se a Ucrânia aceitará discutir pontos que até agora tratava como inegociáveis. O chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta manhã que"a Rússia não rejeita nenhum formato para discutir a po processo de paz na Ucrânia". Bolsas globais Os mercados de Nova York abriram a terça-feira em direções opostas, com futuros do Dow Jones em alta de 0,24%, do S&P 500 em leve queda de 0,02% e do Nasdaq 100 em baixa de 0,11%, refletindo cautela dos investidores diante do balanço da Home Depot e da expectativa pelo simpósio do Federal Reserve em Jackson Hole, que pode indicar os próximos passos da política monetária. As bolsas europeias abriram em alta, impulsionadas pelo otimismo em torno de um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, após reunião na Casa Branca entre Donald Trump, Volodymyr Zelenskiy e líderes europeus. Na Ásia, os índices acionários da China e de Hong Kong fecharam em baixa nesta terça-feira, com os investidores realizando lucros e antes de uma reunião do banco central dos Estados Unidos nesta semana, que poderá fornecer pistas sobre a trajetória de sua política monetária.o A única alta foi em Cingapura, onde o índice Straits Times avançou 0,69%, a 4.216 pontos. Já entre as quedas, o índice Kospi de SEUL registrou a maior desvalorização do dia, com baixa de 0,81%, a 3.151 pontos.
Em Tóquio, o Nikkei perdeu 0,38%, a 43.546 pontos, mesma variação registrada pelo CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, aos 4.223 pontos.
Em Hong Kkong, o Hang Seng recuou 0,21%, a 25.122 pontos. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik *Com informações da agência de notícias Reuters