Vai morar ou já mora sozinho? Com Santa Conexão - Você nunca está Sozinho!
DEPOIMENTO
DEPOIMENTO
Renê da Silva Nogueira Júnior confessou ter matado o gari Laudemir de Souza Fernandes
Reprodução
O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, preso em flagrante por suspeita de homicídio qualificado contra o gari Laudemir de Souza Fernandes, prestou depoimento à Polícia Civil afirmando que não imaginava que o disparo havia atingido alguém.
Ele disse acreditar que responderia, no máximo, por porte ilegal de arma, já que o revólver pertencia à esposa (leia mais abaixo). Segundo seu relato, a confusão teve início com outro trabalhador da coleta de lixo.
Renê contou que saiu do carro armado, efetuou um disparo contra os coletores e deixou o local em seguida.
Ele afirmou que só soube da morte de Laudemir quando saiu da academia, momento em que foi abordado por policiais militares. De acordo com o empresário, estava a caminho do trabalho quando entrou por engano em um beco sem saída e se deparou com o caminhão de coleta.
Disse que levou a arma particular da esposa por receio de circular por áreas desconhecidas, sem que ela soubesse. Naquele dia, segundo ele, estava ansioso e esqueceu de tomar a medicação.
No entanto, Renê disse não se lembrar do nome do remédio que diz tomar para ansiedade.
Imagens exclusivas revelam passos do empresário acusado de matar gari em BH Discussão O empresário relatou que a motorista do caminhão deu passagem para outros veículos, mas ao tentar seguir, gritou que seu carro era largo demais para passar.
Segundo ele, a condutora percebeu que estava armado e alertou os colegas.
Os coletores, então, tentaram defender a motorista, dizendo que não era justo um homem ameaçar uma mulher.
Renê teria dito que daria um "tiro na cara" dela. Ele afirmou que desceu do carro com a arma em punho, sem apontar para ninguém, e que um coletor comentou: "com arma é fácil".
Renê respondeu que resolveria "na mão".
Nesse momento, a arma disparou e atingiu Laudemir, que, segundo ele, não estava envolvido na discussão. Após o disparo, os trabalhadores correram.
Renê voltou ao carro e seguiu seu caminho, sem perceber que havia acertado alguém.
Uma munição caiu no chão, mas ele não retornou para pegá-la. Achou que não responderia por homicídio O empresário contou que foi trabalhar normalmente e, por volta das 13h, voltou para casa.
Lá, ligou para a esposa para perguntar se ela havia passeado com o cachorro, mas garantiu que não contou sobre o ocorrido.
Em sua avaliação, acreditava que responderia apenas por porte ilegal de arma de fogo, pois não suspeitava que o disparo tivesse causado ferimentos.
Após passear com o cão, foi à academia, onde foi localizado por policiais.
Disse que precisou tomar uma dose maior de clonazepam - medicamento com efeito calmante - durante a condução, embora seu médico tenha prescrito uma dosagem menor.
Ele negou ter feito uso de drogas ilícitas.
Ao final do depoimento, Renê disse estar arrependido de ter tirado a vida da vítima e de ter prejudicado a esposa, o filho e os familiares do gari.
O empresário segue em prisão preventiva. Infográfico mostra principais pontos do assassinato do gari Laudemir Fernandes pelo empresário Renê Júnior, que confessou o crime Arte/g1 Vídeos mais vistos no g1 Minas: