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Governo estadual compra imóveis para pessoas em estado de vulnerabilidade em Campinas
Duas famílias que viviam em área de risco na Vila Barro Vermelho, em Campinas, mudaram-se para imóveis no Conjunto Habitacional São Martim, nesta segunda-feira (18).
O bairro está em processo de reintegração de posse e é propício a desabamentos e alagamentos.
Das 70 famílias que vivem no bairro, 23 já foram transferidas para unidades da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e outras 25 estão encaminhadas.
A mudança faz parte do programa Recompra, no qual o estado compra de volta imóveis vendidos por beneficiários da CDHU e os destina a famílias em vulnerabilidade social - ao todo, o edital prevê que 100 unidades sejam encaminhadas a famílias em Campinas [saiba como se inscrever abaixo].
📱Baixe o app do g1 para ver notícias da região de Campinas em tempo real e de graça Para Ireneide de Sales, que construiu sua casa em terreno irregular no bairro e vive em área de risco há mais de cinco anos, essa foi a oportunidade para que ela tivesse "uma moradia digna".
Ela foi uma das pessoas que se mudou nesta segunda (18).
Ela veio do Rio Grande do Norte e já tem planos para a nova residência, segura e regularizada.
"Primeiro eu vou pintar e depois a gente vai organizar como que vai ficar também.
Sensação muito boa, maravilhosa.
Só tenho a agradecer a Deus pela oportunidade, por eu estar conseguindo essa nova conquista", conta Ireneide.
Sua vizinha Maria Solange veio de Pernambuco há nove anos e não conseguia pagar o aluguel.
Construiu, então, sua casa na Vila Barro Vermelho.
Mas constantemente ela tinha problemas.
"Quando chove, é muita lama.
A bebezinha se adoenta.
O pessoal não tem consideração pelo próximo e faz muita queimada", reclama.
Nesta segunda, ela também se mudou para que fica a cerca de um quilômetro dali, o Conjunto Habitacional São Martim, que fica a cerca de um quilômetro da sua antiga casa.
Leia mais: Homem tem 90% do corpo queimado após incêndio atingir casa em Sumaré Caso Nicolly: 1 mês após corpo ser encontrado, polícia confirma conclusão das investigações Como funciona? A iniciativa consiste na recompra de imóveis que foram anteriormente vendidos por beneficiários da CDHU e que ainda estão em boas condições de uso.
Após serem adquiridos novamente pelo Estado, esses imóveis são destinados a pessoas que vivem em áreas de risco, ocupações irregulares ou em condições precárias de habitação. Segundo o dirigente regional da CDHU em Campinas, o processo de recompra é uma oportunidade de auxiliar as famílias de uma forma rápida.
"A CDHU observou mais de 100 mil transferências no estado de São Paulo Pessoas que estavam vendendo esses contratos e viram uma oportunidade pela agilidade de comprar esses apartamentos.
Não passa por nenhuma burocracia.
E a gente consegue atender essas famílias com vulnerabilidade muito mais rápido", explica Reis.
A CDHU financia até 80% do valor do imóvel para as pessoas que estão em vulnerabilidade social.
A prestação que as famílias têm a pagar é compatível com a sua renda e não pode ultrapassar 20% da renda familiar mensal. Por exemplo, se uma família tem renda de R$ 1.500 por mês, a prestação do imóvel será de no máximo R$ 300 mensais (20% da renda).
E como não há juros, esse valor não aumenta de forma.
Os interessados em se inscrever no programa, podem acessar o site da CDHU.
Famílias são transferidas de área de risco para unidades da CDHU EPTV/Reprodução VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas